Na beira do brejo,tomando sol, estava um sapo grandão.
-Mas olha que bicho feio!
-Olho grande,todo inchado.
-Bicho assim nem devia viver.
-Vamos fazer um favor para a natureza e matar este bicho feio.
Foi aí que o sapo começou a falar:
-Olha,não façam isso comigo.Não fiz nada para vocês.Não me matem.
-Fica quieto bicho feio.Cala a boca.
-Sabe o que temos que fazer?Vamos jogar este bicho feio no meio do espinheiral.-Rá,rá,rá!!!-Começou a rir o sapo.Espinhos nem furam o meu couro.Podem me jogar.
-Então,vamos jogar você nas pedras.
-Rá,rá.rá!!!E desde quando pedra me machuca?
-Ora essa,então nós vamos te espertar com uma faca.
-Rá,rá,rá!!!Do jeito que meu couro é duro,é bem capaz de quebrar a faca.
-Ah é! Então,vamos te jogar na água,aqui no brejo mesmo.
Ai o sapo começou a tremer e disse:
-Não,na água não.Não me joguem na água que não sei nadar.Na água não,por favor.Não façam esta maldade.
Os meninos ficaram felizes com isso.Pegaram o sapo por uma perna e o atiraram no meio do brejo,rindo a valer.O sapo afundou e veio à tona rindo de boca aberta.
-Enganei vocês,enganei vocês! Eu sou bicho d'água,nasci na água e sei nadar.
E foi embora deixando os meninos furiosos e com caras de tacho.
"Entrou por um pé de pinto,saiu por um pé de pato.EL Rei,meu senhor,que me conte quatro."
Adorei esse texto, estou pesando em publica-lo no meu site. Sabe me dizer se ele é da Ana Maria Machado?
ResponderExcluirFica o convite para conhecer
https://www.jessicaiancoski.com/
Não é
ResponderExcluirOu é não sei é só vc pesquisar
Entendeu
Excluir