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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Relação entre os textos das autoras : Maria do Rosário Mortatti e Teresa Colomer

         Fazendo a análise de seus textos podemos perceber que as autoras concordam que o gosto pela leitura só se dá pela própria leitura  e que  se deve deixar o aluno buscar seus próprios textos no qual gostam, mas nem sempre pode ser assim, pois terá um certo momento em que o professor deverá intervir nesse processo de leitura do educando.
         Mortatti diz que  a aprendizagem é composta por uma fase não expontânea  que pressupõe uma  intervenção intencional e construtiva , Teresa Colomer também dá uma grande importância ao papel do professor nessa dinâmica, dizendo que ele precisa expandir o desejo do aluno, despertar novos desejos, fazer com que o aluno se sinta motivado a buscar outros tipos de textos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sugestões de leituras

A Bolsa Amarela da autora Lygia Bojunga
       É um clássico da literatura infanto-juvenil. Clássico é aquele livro que nunca sai de moda e se consagra aos pouquinhos, como obra prima de um escritor, assim aconteceu com o A Bolsa Amarela um dos livros mais premiados de Lygia Bojunga , quem lê nunca mais esquece a história de Raquel, uma menina  que esconde em sua bolsa amarela três grandes vontades: a vontade de crescer, de ser garoto e a de ser escritora. Este livro foi lançado a mais de 20 anos, e até hoje todo mundo vibra com Raquel e suas histórias.È um livro que recomendamos sem duvida de que você vai amar lê-lo.
Contos de Estimação dos autoras(es) Sylvia Orthof, Erico Veríssimo, Silvio Romero, Adriana Falcão e Ruy Castro
Sabe por que as histórias reunidas neste livro foram chamadas de “contos de estimação”? Por que em todas elas aparecem bichos - e quase todo mundo tem, teve ou ainda vai ter um bichinho  de estimação . Qual é o seu?
Nestes contos os bichos podem  falar agir e sentir como se fossem pessoas , é o caso de três porquinhos que vão ao cinema, do primeiro gato que veio morar no Brasil, do cachorro que queria ter um dono e da galinha que não queria ser dona de ninguém, a não ser da sua própria vida , leiam!!!!  Vocês vão se divertir muito com eles.

 

 Menina Bonita do laço de fita  da autora Ana Maria Machado

           Uma história de uma menina que é tão bonita que deixa um coelho apaixonado. um dos livros mais premiados e traduzidos da obra de Ana Maria Machado.
           O livro faz muito sucesso e foi traduzido em vários países onde, evidentemente, foi encontrando leituras ideológicas distintas e variadas. Na América Latina, região acostumada a misturas e mestiçagens, teve a honra de ser recomendado e incluído em premiações e seleções de melhores obras na Venezuela, na Colômbia e na Argentina.


                “Bisa Bia,Bisa Bel” da autora Ana Maria Machado

Bisa Bia,Bisa Bel Conta uma bela  história que começa quando uma menina encontra uma fotografia antiga .
 O livro é cheio de lances divertidos, envolventes, emocionantes. Como todo mundo tem família , parece que a história se passa com agente .
Ficamos íntimos dos personagens. Temos a impressão de que o que acontece nas paginas do livro acontece na nossa vida.

                                        O Menino Maluquinho
  O maior sucesso editorial de Ziraldo criou vida própria, e hoje faz parte do imaginário brasileiro.
Apresenta as histórias e invenções de uma criança alegre e sapeca, "maluquinha". São cartuns e atividades que descrevem liricamente o sabor da infância.

O livro se tornou um sucesso, tendo vendido até dezembro de 2006 mais de dois milhões e meio de exemplares, sendo conhecido por inúmeras crianças, servindo de inspiração para uma peça, filmes , teatros e uma série de tv de mesmo nome. Também é utilizado por algumas escolas no incentivo à leitura.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Texto: Andar entre livros de Teresa Colomer

                    


     Teresa Colomer é formada em filologia hipônica e filologia catalã e doutora em ciências da educação. Publicou mais de 150 livros e artigos sobre a literatura infantil e juvenil e sobre o ensino da leitura e da literatura, um espaço de três dimensões interrelacionadas que suas obras contribuíram para que fosse estabelecido.Suas publicações obteve vários prêmios como o Rosa Sensa de pedagogia e em 1990 o premio Cecília Meirelles.O melhor livro ortografico de literatura infantil e juvenil em 2004 entre outras tantas obras.
 
O texto de Teresa Colomer andar entre livros discorre sobre a leitura literaria na escola. Teresa propõe um modelo de pensar e de organizar a leitura de livros em quatro modos diferentes que se  crusam entre si, são eles: Ler,Compartilhar,Expandir e interpretar.

       Ler Sozinho- a leitura de livros faz a competência literária de meninos e meninas progredir grande-mente. Por isso sempre acreditou-se que ler se aprende. Alguns poucos livros quando bem lidos revela um bom companheiro no aperfeiçoamento da leitura e a leitura de textos extenso relembra a qualidade de um bom leitor.
      Ler com os demais- o espaço compartilhado de leitura em grupo,de discussão coletiva em pequenos grupos de leituras,grupos de estudo etc. Está ganhando terreno e parece uma das vias mais interessantes para a fermentar a conciência de pertencer a uma comunidade.
     Expandir- A leitura faz parte de qualquer tarefa escolar, através de um romance histórico que acompanha um tema de estudo sociais, a coleção de poemas e jogos de literatura em sala de aula como um desafio construído.
       Interpretar- Ler com os especialistas é algo que um leitor de literatura deseja fazer durante toda a vida. A aprendizagem escolar está centrada no espaço pela construção pessoal do sentido. Podemos imaginar por um momento como faixa de situação de um espaço intermediário entre o efeito imediato da leitura pessoal e o acesso ao conhecimento de saberes exteriores. Portanto percebe-se que ler pode ser uma tarefa desde que o leitor tenha interesse pelo conteúdo lido.
       
Bibliografia:

     COLOMER, Tereza.Andar entre livros.Editora produções perírópolis LTDA.2008
             

Texto: Leitura e Formação do gosto de Maria do Rosário Mortatti

    De acordo com o texto de Mortatti, lendo aprendemos a gostar de ler,de termos satisfação pela leitura e  aprendemos a formar nossa própria opinião sobre a leitura.O gosto pela leitura surgi com o tempo e também com o espaço em que vivemos.
    As escola tem mostrado a necessidade de incentivar a leitura pelos alunos,por isso são elaborados programas para incentivar a leitura em sala de aula.Segundo Mortatti ao escolher dos livros de literatura devemos levar em consideração o gosto dos alunos,pois o alunos tem contato desde muito cedo com texto, mesmo fora do espaço escolar já trazer consigo a formação de leitor.
    A leitura e a literatura são forma de conhecimento.A leitura supõe a decodificação e propõe a imersão no contexto social da linguagem.Caracteriza-se o texto literário,em particular a Literatura Infantil,por um determinado tipo de trabalho lingüístico.
    Ler ajuda a desenvolver as funções psicológicas,a desenvolver o pensamento abstrato,o que pode auxiliar na aprendizagem de todas as disciplinas.Aprendemos a conhecer os conteúdos através da leitura.Com isso o texto literário passa a se  parte integrante da disciplina,estudando sua especificidade.
    O texto literário mexe com a fantasia,com a imaginação contribuindo para uma relação entre situações reais e situações de pensamento.Através imaginação atingimos o prazer máximo.
    A leitura deve se levada para sala de aula,para despertar nos alunos o sabor de ler, por isso o professor tem que lê para os alunos, expondo sua leitura e seu gosto fazendo com que os alunos tenham o desejo de ler.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Conto O compadre da morte.

   Diz que era uma vez um homem que tinha tantos filhos que não achava mais quem fosse seu compadre.Nascendo mais um filho,saiu para procurar quem o apadrinhasse e depois de muito andar encontrou a Morte,a quem convidou. A Morte aceitou e foi a madrinha da criança.Quando acabou o batizado,voltaram para casa e a madrinha disse ao compadre:
   -Compadre!Quero fazer um presente ao meu afilhado e penso que é melhor enriquecer o pai.Você vai ser médico de hoje em diante e nunca errará no que disser.Quando for visitar um doente me verá sempre.Se eu estiver na cabeceira do enfermo,receite até água pura que ele ficará bom.Se eu estiver nos pés,não faça nada porque é um caso perdido.
   O homem assim fez.Botou aviso que era médico e ficou rico do dia para a noite porque não errava.Olhava o doente e ia logo dizendo:
   -Este escapa!
   ou então:
   -Tratem do caixão dele!
   Vai um dia adoenceu o filho do rei e este mandou buscar o médico,oferecendo uma riqueza pela vida do príncipe.O homem foi e viu a Morte sentada nos pés da cama.Como não queria perder a fama,resolveu enganar a comandre e mandou que os criados virassem a cama,os pés passaram para a cabeceira e a cabeceira para os pés.A Morte,muito contrariada,foi-se embora, resmugando.
   O médico estava em casa um dia quando apareceu sua comadre e o convidou para visitá-la.
   -Eu vou,disse o médico-Se você jurar que voltarei!
   -Prometo,disse a morte.
   Levou o homem num relâmpago até sua casa.
   Tratou-o muito bem e mostrou a casa toda. O médico viu um salão cheio de velas acesas,de todos os tamanhos,uma já se apagando, outras vivas.Perguntou o que era:
   -É a vida do homem.Cada homem tem uma vela acesa.Quando a vela sa acaba,o homem morre.
   O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até que lhe palpitou perguntar pela sua. A Morte mostrou um cotoquinho no fim.
   -Virgem Maria! Essa é que é a minha? Então eu estou morre-não-morre!
   A morte disse:
   -Está com horas de vida e por isso eu trouxe você para aqui como amigo,mas você me fez jurar que voltaria e eu vou levá-lo para morrer em casa.
   O médico quando deu acordo de si estava na sua cama rodeado pela família.Chamou a comadre e pediu:
   -Comadre,me faça o último favor.Deixe eu rezar um Padre-Nosso.Não me leves antes,jura?
   -Juro-promrteu a morte.
   O homem começou a rezar :Padre-Nosso que está no céu...E calou-se.Vai a Morte e diz:
   -Vamos,compadre,reze o resto da oração!
   -Nem pense nisso,compadre!Você jurou que me dava tempo de rezar mas eu não expliquei quanto tempo vai durar minha reza.Vai durar anos e anos...
   A Morte foi-se embora,zangada pela sabedoria do compadre.
   Anos e anos depois, o médico,velhinho,ia passeando na sua grande propriedade quando reparou que os animais tinham furado a cerca e estragado o jardim,cheio de flores. O homem,bem contrariado,disse:
   -Só queria morrer para não ver uma miséria destas!...
   Não fechou a boca e a Morte bateu em cima,carregando-o.
   A gente pode enganar a Morte duas vezes mas na terceira é enganado por ela.

Conto O sapo com medo d'água

  Na beira do brejo,tomando sol, estava um sapo grandão.
  De repente,sem perceber,o sapo foi agarrado por dois meninos que começaram a falar:
  -Mas olha que bicho feio!
  -Olho grande,todo inchado.
  -Bicho assim nem devia viver.
  -Vamos fazer um favor para a natureza e matar este bicho feio.
  Foi aí que o sapo começou a falar:
  -Olha,não façam isso comigo.Não fiz nada para vocês.Não me matem.
  -Fica quieto bicho feio.Cala a boca.
  -Sabe o que temos que fazer?Vamos jogar este bicho feio no meio do espinheiral.
  -Rá,rá,rá!!!-Começou a rir o sapo.Espinhos nem furam o meu couro.Podem me jogar.
  -Então,vamos jogar você nas pedras.
  -Rá,rá.rá!!!E desde quando pedra me machuca?
  -Ora essa,então nós vamos te espertar com uma faca.
  -Rá,rá,rá!!!Do jeito que meu couro é duro,é bem capaz de quebrar a faca.
  -Ah é! Então,vamos te jogar na água,aqui no brejo mesmo.
  Ai o sapo começou a tremer e disse:
  -Não,na água não.Não me joguem na água que não sei nadar.Na água não,por favor.Não façam esta maldade.
  Os meninos ficaram felizes com isso.Pegaram o sapo por uma perna e o atiraram no meio do brejo,rindo a valer.O sapo afundou e veio à tona rindo de boca aberta.
  -Enganei vocês,enganei vocês! Eu sou bicho d'água,nasci na água e sei nadar.
  E foi embora deixando os meninos furiosos e com caras de tacho.
  "Entrou por um pé de pinto,saiu por um pé de pato.EL Rei,meu senhor,que me conte quatro."

terça-feira, 5 de abril de 2011

Os contos de Fada

     Há contos de fada no mundo inteiro,muitos são antiquissimos. No entanto,se são antigos,também se renovam constantemente.Sempre que alguém diz-ou escreve- "era uma vez"...,um conto de fada ganha vida,como se nunca tivesse sido narrado.
     De certa forma os contos de fadas se parecem com os sonhos:vão surgindo,de imagem em imagem, de cena em cena,com a mesma rapidez mágica,e transportam o leitor para lugares onde tudo pode acontecer.
     Ao cruzar a fronteira "Era uma vez"...,entramos num mundo em que,como nos sonhos,a realidade se transforma.De repente os animais falam e,como o Gato de Botas,ainda são muito mais esperto que os humanos.
     Os contos de fadas reúnem elementos vitais,eternos,mágicos,que tem o dom de transformar uma abóbora em carruagem ou de fazer uma princesa dormir cem anos; No plano da imaginação basta pensar em algo para concretizá-lo.
     Os contos de fadas continuam sendo tão apreciados porque nos falam diretamente á imaginação e ao coração.